POSTAGENS/ ARTIGOS ALEATÓRIOS

terça-feira, 12 de julho de 2011

KIOSQUE DA FILOSOFIA ESOTERICA


Textos Diversos
Filosofia

A Bondade dos Maus e a Maldade dos Bons
1. Em épocas atuais de inversão de valores, a humanidade se encontra confusa, perdida e desorientada. A Verdade já nem sequer é a sombra da mesma, há tantos conceitos, pré-conceitos, idéias, fórmulas e questões as quais mais confundem que orientam qualquer pessoa.
2. Como é difícil sermos realmente justos e vermos a realidade de todas as coisas. As pessoas estão presas em conceitos ridículos e normas as quais única e claramente só tendem a piorar e agravar todos os problemas existentes.
3. Temos acompanhado com grande pesar a execução de muitos Justos por não se adaptarem a normas ou idéias de um ou mais governantes. Não somos a favor de rebeldias ou protestos, mas precisamos garantir que cada homem possa dizer e fazer o que considera correto, pois de outra forma estaríamos aprisionando este.
4. Vejam que os grandes gênios nem sequer iam bem em seus estudos formais na escola, que alguns dos grandes Mestres da música, nem sequer sabiam ler partituras. Neste mundo tudo é relativo, nada é determinante ou efetivo. O Que ocorre é que há muitos cálculos secretos na existência humana, os quais se não levamos em conta, não entendemos o mistério das coisas.
5. Se observarmos com clareza, há muitos Instrutores que em vez de ensinar, confundem. Há Sacerdotes que em vez de libertar, aprisionam. Existe por detrás destas ações muito boa vontade, mas em verdade muito pouco de boas ações. Infelizmente somam-se dividas e mais dívidas para com estas pessoas, Karma.
6. Não é porque fazemos algo bom, que isto se torne uma boa ação. Infelizmente muitos querem falar e poucos estão dispostos a ouvir. Passam décadas e muitos que trilham pelo caminho da santidade pouco experimentaram em realidade a iluminação, motivo o qual explicamos, de forma dura, estes trilharam um caminho equivocado. Seguiram formas, não princípios. Idolatraram Pessoas. Amaram a muitos, menos a quem precisavam amar. Imaginaram muito, fizeram muito, porém nada que fosse necessário ou correto para sua Obra.
7. Há pessoas que falam de amizade, mas suas relações se baseiam em interesses. Há aqueles que falam de amores, mas nunca amaram nem sequer sabem amar. Estar certo perante os homens não garante estar certo frente a leis divinas, pelo contrário, hoje em dia boa parte dos valores se encontram invertidos.
8. Existem pessoas que justificam suas ações na normalidade do mundo, há quem faça algo preocupado no que os demais vão pensar, ignoram que depositam sua "sorte" nas mãos de pessoas que nem sequer se importam com ela, que de verdade mais cedo ou mais tarde não terão mais nenhum contato com elas.
9. Não julguemos o erro dois demais, pois por detrás de aparentes erros pode se encontrar ações cuja natureza ignoramos, cuja conseqüência venha ser um resultado inesperado. Aprendamos a ver com naturalidade todas as ações da vida e a aprender a verdade por detrás de cada uma delas, somente assim seremos Justos.
10. Vejam que para nós as doenças, a morte a tristeza e todas as calamidades de caráter natural, social, político, etc, são elementos os quais preferíamos que não existissem, "maldades" para com o gênero humano. Porém sem dúvida alguma afirmamos que sem eles a vida seria aborrecedora, a existência não teria sentido, e os planos Divinos não poderiam ser executados.
11. A Própria rebeldia da natureza contra a raça humana, os falsos políticos destruindo um país, as guerras que com tantas vidas acabam, são eventos os quais infelizmente continuaram ocorrendo em maior ou menor escala. Não lutemos contra isto, mas nos preocupemos em lutar pelo que realmente podemos mudar, pelo que vale a pena. Encontremos a origem de todos estes problemas e encontraremos todas as soluções, que no fundo são uma só, nós mesmos.
12. Ficamos realmente espantados com pessoas que mentem para proteger a verdade, que lutam e fazem guerras em nome da paz. É visível que eles mesmos são os causadores dos problemas e que jamais poderão encontrar a solução, pois seguem um caminho equivocado.
13. Se formos observar as palavras ditas por Jesus que se encontram na bíblia, ele diz: "Eu não vim trazer a Paz, mas sim a Espada", entendemos que nem sempre o conceito bom é o correto, claro que nem tudo é literal, e as pessoas se confundem ao interpretar.
14.
Vemos mães que abandonam seus filhos dizendo que é o melhor para eles. Vemos pessoas que não cuidam de seus lares alegando terem que trabalhar. Há os que ignorem o amor em nome de seus estudos. Há quem fale o que não deve ser dito, quem acuse sem conhecer a verdade.
15. Felizmente diz o ditado que "Sete vezes cai o justo, e outras sete vezes se levanta, se assim o é", precisamos de novos Profetas de verdade, de guerreiros heróicos da antiguidade, de Magos com poderes sobre a natureza, de grandes Gênios que ensinem verdades cósmicas a humanidade, precisamos que cada um de nós seja Justo a ponto de permitir que a Verdade se expresse em cada um de nós, nosso Dom Particular.
FONTE: GOOGLE//TEXTOS/TEXTOS ESOTÉRICOS
DESCONHEÇO AUTOR
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A Multiplicidade Interior
1 . Dentre as questões mal compreendidas para as pessoas, vemos uma questão que é deveras importante para aquele que anela sair do montão, que realmente quer fazer uma obra.
2 . Nos referimos ao fato de acreditarem que são indivíduos íntegros, isto talvez pelo fato de seu corpo físico parecer uma unidade; porém se enganam.
3 . Embora tenhamos como pessoas, um corpo físico único, nosso caráter psicológico é múltiplo, não somos uma unidade, somos um conjunto enorme de elementos contrários uns aos outros.
4 . Queremos afirmar de forma enfática que se de verdade nos auto-observamos por um instante, se colocamos atenção em nossas ações, nossos sentimentos e nossos pensamentos, vemos que de instante em instante eles mudam constantemente, não somos íntegros.
5 . Se torna mais que impossível chegar a ser uma unidade, se não admitimos que somos múltiplos, pois não podemos consertar algo que acreditamos estar correto. Porém se nos recordamos mesmo que por um instante em tudo aquilo que dissemos e fizemos em nossas vidas, vamos encontrar sem sombra de dúvida, muitas ações que logo foram contraditas, bem como palavras.
6 . Esta questão de compreender que não somos uma unidade, não é questão de acreditar ou duvidar, precisamos deixar a preguiça de lado e verdadeiramente nos auto-observarmos com o objetivo de encontrar dentro de nós estes elementos que constantemente causam nossa miséria e desgraça.
7 . Pois ocorre que vamos em um caminho, em relação a obra, e cada elemento dentro de nós quer algo diferente, então nossa vontade e nossa consciência dão diversos passos no caminho e logo vem outra característica psicológica que nada se relaciona com a obra e volta muitos passos; torna-se assim muito difícil esta caminhada, precisamos nos desfazer disto que nos pesa e não nos vai ajudar na obra.
8 . Esta falta de continuidade de propósitos é explicada porque assim como o mundo é povoado por diversas pessoas, uma pessoa qualquer tem dentro de sí muitas pessoas. Vemos isto claramente quando nós ou alguém ao nosso redor muda completamente sua forma de falar, de agir e talvez até de sentir. Aquele elemento psicológico que tinha seus ideais é logo substituído por outro que nada se relaciona com o primeiro, e assim sucessivamente.
9 . O Animal Intelectual que equivocadamente foi chamado homem não possui liberdade, não é um Homem autêntico, sequer chegou a conquistar sua Alma, pois a alma é um conjunto de virtudes, forças, poderes, dons, leis; e hoje o "homem" possui valores positivos e negativos, desejos, habilidades mundanas, descumprimento e distanciamento das leis divinas.
10 . Se verdadeiramente anelamos acabar com tantas desditas em nossa vida, se queremos verdadeiramente mudar o rumo de nossa existência, se há em nós este ímpeto revolucionário de querer verdadeiramente transformar de forma radical nossa existência, então estejamos prontos de instante a instante para nos auto-observarmos e conhecer estes macabros personagens que vivem em nosso mundo interior, com o firme propósito de compreender profundamente suas ações.
11 . Não podemos eliminar isto que no gnosticismo chamamos de Ego, Eu, Mim Mesmo, se primeiramente não compreendemos, em fatos, que não somos um indivíduo integro, senão muitos. Não podemos erradicar de nosso interior estes verdadeiros demônios, se não compreendemos profundamente a raiz destes elementos, de que vivem e como atuam.
12 . Após a descoberta, a analise profunda o enjuizamento, se apela a forças terrivelmente divinas para que nos auxilie neste trabalho de desintegração do defeito. Estamos nos referindo a Bendita Mãe Devi Kundalini, também conhecida como Maria, Maia, Isis e diversos outros nomes as quais atribuíram a esta deidade feminina a qual foi chamada Mãe de Deus.
13 . Dentro de cada defeito, de cada um destes elementos negativos aos quais citamos, se encontra uma centelha divina, uma virtude inefável do altíssimo, que no momento está aprisionada dentro de nós mesmos, aqui e agora.
14 . Resulta espantoso ver as grandes mudanças e transformações, tanto físicas como internas, que são geradas pela liberação disto que chamamos de Essência.
15 . No mundo não há inimigos, pois estas pessoas internas não poderiam nos fazer dano se não fosse por este inimigo oculto que carregamos dentro. Dentre os chefes destas legiões de defeitos, citamos: Luxúria, Ira, Orgulho, Preguiça, Gula, Cobiça, Inveja e Medo. Estes sim são nossos inimigos, e sem eles nossa vida seria muito diferente, algo muito distinto.
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Meios Para Encontrar a Harmonia Interior


Carlos CardosoAveline


O equilíbrio ecológico é apenas a fraternidade, a harmonia, e a relação de causa-e-efeito unindo as diferentes formas de vida nos vários reinos da natureza. Mas sou humano, tenho muito por aprender, e é correto que me pergunte:
“Será possível viver de fato a fraternidade no dia-a-dia da sociedade que me rodeia hoje? Como posso viver uma ecologia interior, harmonizando-me com a vida humana em geral, aqui e agora, por meu próprio mérito e esforço e sem impor condições prévias aos outros?

Algumas idéias básicas podem ser úteis na tentativa de viver a ecologia da mente e de ser igualmente fraterno para com todos.

1 ) Em primeiro lugar o erro alheio não deve fazer com que eu me sinta autorizado, nem remotamente, a errar da minha parte. Perceber um erro não justifica outro.A verdadeira auto-estima não surge da comparação em que se atribui desvantagem aos outros. A satisfação com o erro alheio é muitas vezes uma fuga de nossas próprias frustrações, e deve ser vencida pela observação atenta do mecanismo da inveja e da competição.

2 ) O erro alheio não deve causar excessiva indignação. Pode-se combater o erro alheio, especialmente quando ele tem conseqüências negativas sobre os inocentes. Mas a indignação excessiva nos cega e tira a serenidade. É preciso combater o erro, não a pessoa que errou. E a indignação exagerada diante do erro pode ser um disfarce da inveja. Perde-se muita energia com indignação emocional diante dos erros alheios. Em alguns casos, estes erros são inclusive imaginários, no todo ou em parte. O excesso de indignação é uma energia que seria melhor empregada no nosso próprio auto-aperfeiçoamento. Esta última tarefa é algo que ninguém pode fazer por nós.

3 ) Saber ouvir a crítica aos nossos próprios erros.Ouvir os outros, em geral, já é difícil. Ouvir uma crítica a nós é mais difícil ainda. Inconscientemente, gostamos de supor que somos infalíveis. É preciso ouvir de fato as críticas dirigidas a nós. São verdadeiras? Então é preciso coragem para mudar. São falsas? Depois de um exame honesto, neste caso, devemos deixar que a crítica injusta entre por um ouvido e saia pelo outro.


4 ) Não devo enxergar erros alheios onde eles não existem.Muitos erros alheios são miragem e alucinação. É cômodo transferir para fora pontos fracos nossos, ou exagerar as falhas dos outros para poder chegar à conclusão de que somos perfeitos, e apenas o mundo é que – injustamente – não nos compreende.


5 ) Devo fazer o bem. Não basta manter-me livre tanto do mal quanto do sentimento de raiva contra o mal. É preciso também fazer coisas boas, duráveis, equilibradas. E isto não só no aspecto pessoal, como também na dimensão familiar, social e política. Porque não há muros dividindo um setor e outro da nossa vida. Não é a crítica que elimina o mal, mas a prática firme e paciente do bem, por parte de quem procura ter o máximo de discernimento diante da vida.


6 ) Devo tornar acessível aos outros a prática do equilíbrio e da harmonia. Em casa, no trabalho, na convivência com pessoas e animais, devo colocar ao alcance de todos alguns mecanismos simples, pelos quais a fraternidade humana possa manifestar-se. Isto será eficaz na medida da simplicidade pessoal com que for feito. Deve ser algo natural. Se não estiver ocorrendo, todo o processo precisa ser repensado, porque está faltando algo importante.


7 ) Ter uma meta e um programa definidos para minha vida. A vida de uma pessoa é algo demasiado importante para perder-se em meio aos problemas e ilusões diárias, lembranças de ontem e esperanças para a semana que vem. Quais são os meus objetivos existenciais? De que forma pretendo fazer da minha vida algo realmente significativo e útil? O que desejo aprender – e realizar – até os 90 anos de idade? São perguntas importantes. E não é por casualidade que, quando enfrentadas, acabam conduzindo aos outros seis pontos abordados anteriormente. O sétimo ponto é, de certa forma, o primeiro.


Assim, a ecologia da mente está presente em nossos relacionamentos e vida diária, em nossos pensamentos e emoções. Antes de olharmos o ecossistema externo, é bom olharmos para o nosso conteúdo interior. Estaremos sendo ecologicamente corretos nos campos das relações humanas?



O texto acima corresponde ao capítulo quatro da obra “Apontando Para o Futuro”, Carlos Cardoso Aveline, Ed. PrajnaParamita, Porto Alegre, 1996.



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