POSTAGENS/ ARTIGOS ALEATÓRIOS

domingo, 24 de abril de 2011

KIOSQUE DA UMBANDA



                     UMBANDA É PAZ E AMOR             




                     *   EU SOU UMBANDA  *   



Sou a fuga para alguns, a coragem para outros. Sou o tambor que ecoa nos terreiros, trazendo o som das selvas e das senzalas. Sou o cântico que chama ao convívio seres de outros planos. Sou a senzala do Preto Velho, a ocara do Bugre, a cerimônia do Pajé, a encruzilhada do Exu, o jardim da Ibejada, o nirvana do Indu e o céu dos Orixás. Sou o café amargo e o cachimbo do Preto Velho, o charuto do Caboclo e do Exu; o cigarro da Pombo-Gira e o doce da Criança. Sou a gargalhada da Padilha, o requebro da Cigana, a seriedade do Tranca-Rua. Sou o sorriso e a meiguice de Maria Conga e de Cambinda; a traquinada de Mariazinha e Doum e a sabedoria de Urubatão. Sou o fluído que se desprende das mãos do médium levando a saúde e a paz. Sou o isolamento dos orientais onde o mantra se mistura ao perfume suave do incenso. Sou o Templo dos sinceros e o teatro dos atores. Sou o mistério, o segredo, sou o amor e a esperança. Sou a cura. Sou de ti. Sou de Deus. Quem eu sou? Umbanda
                                              
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      Hino da Umbanda

      COMO SURGIU O HINO DA UMBANDA? Muitos conhecem, cantam ou já ouviram o Hino da Umbanda, uma canção que fala de paz e de amor, que faz com que nosso corpo se arrepie de emoção. Mas, infelizmente, sua origem é desconhecida por grande parte dos Umbandistas. Sendo assim, vamos aprender um pouquinho mais falando hoje sobre o surgimento desta obra prima. O Hino da Umbanda foi composto na década de 60, há cerca de 46 anos, por um cego que em busca de sua cura foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Embora não tenha conseguido a cura por ser sua cegueira cármica, ficou apaixonado pela religião e escreveu uma canção para mostrar que poderia ver o mundo e nossa religião de outra maneira. Apresentou a composição ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto que resolveu apresentá-la como Hino da Umbanda, o qual em 1961, no 2º Congresso de Umbanda, foi oficializado para todo o Brasil. É importante saber que não se deve repetir a ultima estrofe do hino; que em sinal de amor e respeito pela religião coloca-se a mão direita sobre o peito e que, como para qualquer hino, não se deve bater palmas ao final de sua execução, as palmas acontecem quando saudamos a Umbanda
                                                  HINO DA UMBANDA
                                                   Refletiu a luz divina 
              com todo seu esplendor É do reino de Oxalá onde há paz e amor.  Luz que refletiu na terra Luz que refletiu no mar   Luz que veio de Aruanda Para tudo iluminar.   A Umbanda é paz e amor, é um mundo cheio de luz, é a força que nos dá vida e a grandeza nos conduz. Avante filhos de fé, como a nossa lei não há, levando ao mundo inteiro a bandeira de Oxalá!
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    O QUE É UMBANDA ?

    Embora muitos afirmem ser a Umbanda apenas uma seita derivada dos Cultos Afro-Brasileiros que deram origem aos Candomblés, na verdade, a verdadeira Umbanda, muito pouco tem a ver com ele. Nosso irmão, W.W. da Matta e Silva, por exemplo, fez extensa pesquisa visando trazer a público a origem da palavra em seu livro Umbanda de Todos Nós. Esse não é o propósito de nosso trabalho atual. Importante é frisarmos que UMBANDA foi o nome dado ao culto criado pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, cujo médium era o Sr. Zélio de Moraes, em 16 de novembro de 1908, no bairro de Neves em Niterói. Destaque para o fato de que um caboclo, por ser considerado EGUN (alma de um ser que já viveu na terra ) não era entidade cultuada em nenhum candomblé. Posteriormente a coisa ficou meio confusa e criaram até os chamados Candomblés de Caboclos. Antes desta data, não há registro algum da palavra UMBANDA em qualquer seita Afro, como também ficou claro nas pesquisas feitas pelo retrocitado autor, na mesma obra e em outras. Se quisessem saber mesmo a origem da palavra, deveriam ter perguntado ao Caboclo, ao invés de ficarem especulando por aí.O que é importante sabermos ? Importante é sabermos que : a) Umbanda não é culto Afro - é BRASILEIRO!. b) A Umbanda sofreu várias modificações, tanto em seus objetivos como em sua práticas e rituais quando se mesclou e absorveu dos cultos Afro, do Catolicismo e até de filosofias orientais, certos parâmetros e conceitos básicos, a ponto de hoje entrarmos em certos terreiros ditos como de Umbanda e vermos lá os já conhecidos sacrifícios de animais e coisas equivalentes. c) Umbanda foi o nome com que o Caboclo das Sete Encruzilhadas batizou o movimento espirítico criado por ele com regras básicas de trabalho, cujo objetivo principal seria o da "manifestação de espíritos (EGUNS NO DIZER DOS CULTOS AFRO) para a caridade". Originariamente foram traçados planos para que três tipos de entidades pudessem se manifestar através de seus "médiuns" nas reuniões Umbandistas. Foram elas : 1) Crianças - Espíritos que teriam vivido e desencarnado nesta condição (EGUNS portanto) e que através de brincadeiras pudessem realizar trabalhos que trouxessem alegria, que despertassem o lado criança de todo ser humano - o lado puro (lembra-se do "Deixai vir a mim as crianças...?"). 2) Caboclos - Espíritos que teriam vivido ou não na condição de índios (portanto EGUNS) nos primórdios da civilização(?) imposta pelos portugueses. Essa caracterização coincide com a segunda fase do crescimento do ser humano encarnado, quando ele deixa a infância, atinge a adolescência e se torna um adulto. Nessa fase, o vigor, o destemor e até mesmo uma certa destemperança são comuns. 3) Pretos Velhos - Espíritos (EGUNS) que teriam vivido ou não na condição de escravos negros, também nos primórdios da tal "civilização" imposta. A caracterização revela a terceira fase da vida do ser humano na terra - a idade madura, que neste caso revelaria também um dos principais atributos que o homem deveria estar lutando por alcançar : a sabedoria. A sabedoria daqueles que muito viveram e por isto, muito têm a ensinar. Observemos que no caso dos espíritos que se apresentam como crianças, não há alusão à raça ou cor (na verdade em se tratando de espíritos esta distinção realmente não existe), mas no caso de caboclos (índios) e pretos velhos (negros), as caracterizações envolvem distin-ção de raça. Por que isso ? Na verdade, a Umbanda verdadeira nasceu entre os humildes, e os planos de seus organizadores, visava a homenagear essas duas raças ou grupos étnicos que foram e são até hoje tão discriminadas sofrendo tantas perseguições. Uma forma também de mostrar ao "civilizados brancos" que, fossem índios, pretos, amarelos, verdes ou de qualquer outro tipo, todos, indiscriminadamente, eram e são seres da criação, e portanto, após o desencarne, as classes sociais, as cores de pele e o possível poderio econômico deixam de existir, e as lições que o espírito tem de aprender estão muito mais relacionadas ao amor, ao desprendimento e à sabedoria. O que um bom vidente poderá enxergar (se lhe for permitido), é que não raramente, sentado ali no toco, com ares de um humilde velhinho, não está apenas um ex-escravo, mas certamente um grande sábio (preto, branco, marrom etc.) exercitando uma característica que somente os iluminados alcançaram em sua plenitude : a humildade. Mas aí você pensa: "Por que então toda essa palhaçada ?" Preste atenção ! Quando o Comando Superior (nome que daremos temporariamente ao Conselho Espiritual que estabeleceu as normas da Umbanda) decidiu por essas caracterizações, visava : a) Representar as três fases por que passa o ser encarnado durante sua estada na matéria. b) Demonstrar que crianças não fazem distinção de cor, raça ou qualquer outra, superestimando umas e subestimando outras. São espíritos desprovidos de discriminações, por serem os mais puros, (ingênuos) ou mesmo porque esqueceram-se deste preconceito daninho por ocasião da reencarnação (Graças a Deus). c) Mostrar àqueles (dentre os quais eu mesmo) que hoje se "vestem" com uma matéria de cor clara, que mesmo perseguidos, expulsos de sua terras e escravizados, índios e negros também são seres da criação e como tal devem ser respeitados porque todos, mesmo os menos civilizados (no entender dos brancos), têm muito para aprender e ensinar. d) Mostrar que por ser a UMBANDA um movimento espiritual brasileiro, envolveu em suas caracterizações grupos étnicos que passaram por grandes sofrimentos aqui nessas terras. e) Mostrar que o homem evolui verdadeiramente quando vivencia em todo o seu potencial, cada uma das três etapas de sua vida e chega à idade madura dono de seus pensamentos e atos, conseguindo alcançar a verdadeira sabedoria, o que envolve muito aprendizado e prática do autocontrole, pois na medida em que vai aprendendo o significado de sua existência, consegue olhar o mundo como expectador. E aí..! f) Permitir a manifestação de entidades familiares e/ou até mesmo grandes personalidades (no caso de serem suficientemente humildes para se apresentarem na "roupagem fluídica" de um Caboclo ou Preto Velho) quando encarnados, sem que isso traga para os médiuns e possíveis assistentes alguma perturbação emotiva. Na verdade, essas formas de se apresentarem algumas entidades na Linha de Umbanda, visam muito mais a proteger os encarnados das perturbações emotivas que seriam provocadas nas situações em que por exemplo o médium ou assistente descobre que uma entidade que está se apresentando em um determinado Terreiro é um parente próximo seu, ou mesmo a vaidade que brota na maioria dos médiuns quando a entidade incorporante se apresenta como alguém que teve na terra uma posição de destaque ou fama (um grande pintor ou músico, reis ou princesas, por exemplo). Por parte da entidade que se manifesta, a obrigatoriedade da caracterização faz com que o espírito seja forçado a não revelar uma situação que viveu como encarnado, tenha ela sido boa ou ruim. Não importa o que ou quem foi. O que importa é a mensagem que traz, o trabalho que vem realizar em benefício de outrem e de sua própria evolução. Em minhas peregrinações pelos mais diversos terreiros de Umbanda e até "Umbandomblé", tive a oportunidade de presenciar curas "milagrosas" efetuadas por caboclos, pretos velhos e exús (há inclusive alguns bons livros que descrevem vários tipos de trabalhos realizados nesse sentido) sem que nenhum deles tivesse se identificado como Dr. "esse" ou "aquele". Seguindo a linha da HUMILDADE exigida pela Umbanda, todos se apresentaram de acordo com as características que adotaram desde o início de seus trabalhos. Até porque, se esses espíritos se apresentassem como Dr. ‘esse" ou "aquele", estariam se referindo a condições que tinham quando encarnados (na melhor das hipóteses), o que fatalmente demonstraria o quanto ainda estão apegados ao mundo material e às distinções sociais que ele impõe. Raciocine comigo : De que valem os títulos obtidos na terra após o desenlace ? Aliás, quais serão os reais valores de certos títulos auferidos a tantas e tantas pessoas que já passaram e que ainda estão por aqui ? Será que um Doutor será mais bem visto aos olhos de Deus do que aquele que não conseguiu sequer aprender a ler ? Haveria justiça Divina caso isso fosse verdade ? Ou será que essa distinção só é válida aqui no Plano Terra onde os valores estão proporcionalmente ligados à situação financeira e/ou social de cada um ? Raciocinou ? Vamos reforçar seu raciocínio ! Se títulos e posição social fossem valores espirituais levados em conta pelo Criador, o próprio Jesus, considerado até mesmo Deus por muitos, deveria ter nascido em berço de ouro ou ter almejado durante sua breve estada na matéria, pelo menos algum cargo político de realce, não acha? E foi isso que se deu? Foi isso o que ele pregou? Neste ponto eu torno a lembrar que, se você ainda está arraigado a conceitos e preconceitos, medos etc, não é bom que leia este BLOG, pois vamos abordar assuntos realmente polêmicos à luz da lógica e não de ERÓS ou DOGMAS. Nossa idéia é realmente tentar explicar esses "segredos" velados à luz pela ignorância e medo. Se você não se sentiu à vontade quando leu nossa primeira abordagem ao mito Jesus Cristo, então não leia o que vem pela frente. Você não está preparado(a). Texto extraído do livro "Umbanda sem Medo  
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    O QUE É A UMBANDA? 
    Umbanda é força!
    Umbanda é fé!
    Umbanda é raça!
    Umbanda é amor!
    Umbanda é humildade!
    Umbanda é simplicidade de coração!
    Umbanda é alegria!
    Umbanda é luz que ilumina os caminhos de filhos de fé.
    Umbanda é miscigenação,  é a troca da cultura dos povos e das raças.
    Umbanda é vida em abundância e respeita a vida em todos os seus Reinos.
    Umbanda é magia. É a magia branca, é a magia do amor.
    Umbanda é a manifestação da fé do culto ao iletrado.
    Umbanda é a manifestação de Deus através da sua criação.
    Umbanda é tudo isso e muito mais.
    É fogo, é água, é terra, é ar.
    É a melodia dos ventos, Eparrei Iansã!
    É o ribombar dos trovões, Kaô Kabesilé!
    É o canto da cachoeira, Ora ie ieu Oxum!
    É o cheiro da mata virgem, Okê Oxossi!
    É a luz do luar de prata, Odoiá Iemanjá!
    É o raio do sol a nos aquecer, Ogunhê!
    Umbanda é energia que vibra na mãe natureza - é a força da Terra, Atotô! Saravá Senhor Omulu!
    A Umbanda é Estrela Matutina!
    A Umbanda é a Luz de Oxalá
    Explicar a Umbanda é quase que impossível...
    Sentir a Umbanda  é essencial.
    Pai Firmino do Congo
    Mensagem 
     psicografa em 12/08/2005,
    Médium Luzia Nascimento   ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////   SABEDORIA E AMOR
    AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO                                                            
    Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando seu cachimbo, um triste preto velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porquê contei-as… Foram sete. Na  incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto velho,  diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor? E ele,  suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
    A primeira,  eu dei a estes indiferentes que aqui vêm em busca de distração,  para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber…
    A segunda, a estes eternos duvidosos que acreditam desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam…
    A terceira, distribuí aos maus, aqueles que somente procuram  a Umbanda em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a seu semelhante…
    A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão…
    A quinta,  chega suave,  tem o riso, o elogio da flor, dos lábios, mas se olhares bem o seu semblante, verás escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disto ou daquilo…
    A sexta,  eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente…
    A sétima, filho, notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última  lágrima,  aquela que vive nos  “olhos” de todos os Orixás. Fiz doação dessas aos médiuns vaidosos que só aparecem no Centro em dias de festa e faltam às doutrinas. Esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual.
    Assim, filho meu, foi para estes todos, que vistes cair, uma a uma as SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-                                                                                                             AUTOR DESCONHECIDO  
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    Magia é a capacidade que certos espíritos possuem de influenciar os fluidos ambientes e as energias dispersas no universo, de maneira tal que obedeçam ao seu comando mental e sirvam a determinado propósito.
    Pai João de Aruanda (João Cobú) 
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    EXERCÍCIO MEDIÚNICO

    O exercício mediúnico na Umbanda exige um grau de responsabilidade tal que seria aconselhável que o pré-médium (candidato a ingresso em um terreiro), no curso de seu preparo, fizesse uma análise séria de sua capacidade de renúncia e da sua disposição de se dedicar ao ministério sacerdotal da religião – porque o médium de Umbanda é o sacerdote da religião – para que, mais tarde, não venha a se ressentir de um ato praticado por simples entusiasmo ou por qualquer outro motivo que não se compatibilize com a prática da caridade. A sua conduta no templo tem que ser a conduta do sacerdote sempre disposto a concorrer para transformar em saúde e alegria, a dor e o sofrimento do próximo. Fora do templo, nos locais públicos de trabalho profano onde quer que o levem seus interesses materiais, deverá estar o cidadão correto, de moral ilibada, de conduta infensa a práticas reprováveis. Jamais um verdadeiro médium umbandista deixará de cumprir o seu dever para se dedicar a atividades de lazer. E julgamos aconselhável que o exame sugerido seja feito com o máximo critério, durante o preparo, porque da atividade mediúnica não decorrerá jamais qualquer paga ou retribuição, quer seja em dinheiro ou, indiretamente, através de presentes ou outra qualquer forma de retribuição. Os benefícios auferidos são outros. É o sentimento do dever cumprido. É a certeza de estarmos a serviço do Pai, socorrendo irmãos, usando a magnífica faculdade da mediunidade que nos foi concedida , como sublime forma de praticarmos a caridade, elevando nossos espíritos e abrindo-lhes créditos na contabilidade cármica. A nossa alma se asserena e o corpo se forra aos desfalecimentos. E quanto mais forte se sentir o corpo, tanto mais o espírito se sentirá gratificado. O exercício da função mediúnica na Umbanda é sacerdócio que somente poderá ser exercido com eficiência, quando a opção pela missão religiosa tenha sido feita com tranquila consciência das pessoas que podem dedicar a vida ao bem-estar do próximo. O procedimento correto no templo, no decorrer dos trabalhos espirituais, no atendimento ao público, sem distinção de raça ou credo religioso, a atuação harmoniosa no lar, com a família, a lealdade e a seriedade nos locais de trabalho e no relacionamento com os companheiros da vida terrena, são características indispensáveis ao médium. Sabemos que, das qualidades mediúnicas, a semiconsciente é a que encontramos com maior frequência. Quando referimo-nos a semiconsciência, não abrimos margem à intervenção do médium na comunicação do Guia ou à interferência do estado de espírito do aparelho, influenciando negativamente a mensagem transmitida O médium não pode participar a não ser como veículo de comunicação, mantendo-se totalmente neutro ou, ainda melhor, alheio ao que está passando como intermediário entre a espiritualidade e o plano terreno. A discrição do médium sobre os assuntos que sua semiconsciência pode registrar, durante a incorporação, é primordial no uso da faculdade mediúnica e tão importante quanto o segredo profissional do médico. O médium que refere a outrem o que foi confiado ao Guia, incorre numa falha que prejudica a atuação da entidade que se manifesta e abala a confiança do irmão que busca uma orientação ou uma palavra de conforto. Poderíamos dizer que compete ao Guia corrigir o erro do aparelho, quando fora do alcance de sua vibração. Todavia, a responsabilidade do procedimento mediúnico, do cumprimento correto da posição de mediador, cabe ao médium, que, por sua indiscrição, pela incapacidade de manter um segredo, os motivos que levaram o irmão ao Guia, põe em jogo a confiança neste depositada. Não compete ao médium, também, relatar o êxito dos trabalhos desenvolvidos pela entidade de que aparelho ou enaltecê-los. Todos nós sabemos dos resultados obtidos pela atuação do Caboclo, Preto-Velho, Exu, Criança etc., sempre positivos, visando constantemente restabelecer na mente do filho que os procura a fé, a serenidade, a confiança de que os problemas que parecem insolúveis, virão a ter soluções aceitáveis, e que todos nós, vencendo com firmeza os obstáculos e nos empenhando pelo progresso espiritual, teremos condições de atingir nosso objetivo e cumprir corretamente a missão mediúnica.
    Fonte: DUEE - Ricardo Zapparoli  //////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// 

    Os dez maiores erros cometidos por médiuns Umbandistas

    Como em toda família ou sociedade, estamos propensos a cometer erros. Não é só de acertos e harmonia que vivem os templos de Umbanda, existem erros que são praticados por alguns pais e filhos-de-santo. Sob um olhar critico, resolvemos relacionar os mais comuns e esperamos que os que lerem esse tópico concordem conosco. Esses erros tendem a gerar uma vibração negativa, vindo a desestabilizar o foco de equilíbrio:                             ::: Dar guarida a fofoca e comentários malediscentes. Lembrem-se que o ciúme é um dos maiores venenos que a pessoa pode ter;                                                                                        ::: Uso indevido de determinados elementos em determinados rituais e/ou uso de elementos estranhos ao ritual do culto;                                                                                                    ::: Exploração financeira contra filhos da casa e/ou freqüentadores. A Umbanda não cobra qualquer incentivo financeiro ou material sobre seus trabalhos. Na Umbanda não se pratica a Lei de Salva, ou seja, não se paga por qualquer tipo de trabalho espiritual que venha a ser realizado;                                                                                                                                               ::: Mau cumprimento dos preceitos pelos membros da casa;                                                                         ::: Conduta imprópria ou desrespeitosa de membros da casa;                                                               ::: Atividades não relacionadas ao culto dentro do mesmo ambiente da casa;                                          ::: Omissão de Socorro, pouco caso ou deboche daqueles que ali buscam auxilio; ::: Ciúmes pelo tratamento dado pelo Sacerdote da casa a um ou outro filho;                                     ::: Tratamento a um filho da casa de forma exagerada ou excessiva em quaisquer circunstâncias pelo Sacerdote da casa;                                                                                              ::: Atenção dispensada de forma exagerada, ao Sacerdote da casa, pais/mães-pequenos(as) ou outros da hierarquia;                                                                                                                           ::: Falta de preparo dos filhos da casa nos ritos da casa;                                                                             ::: Elevar um filho da casa para médium de passe, sem ele estar devidamente preparado; ::: Deixar desavenças de ordem particular interferirem nos trabalhos;                                                                 ::: Não dedicar pelo menos um trabalho ao mês, ao desenvolvimento dos filhos da casa; ::: Não transmitir os ensinamentos adquiridos, compartilhá-los com os demais;                                             ::: Agregar filhos apenas para fazer volume;                                                                                        ::: Tratar de forma diferente os filhos ou freqüentadores da casa, pelo poder aquisitivo ou pela atenção por eles dispensada;                                                                                                ::: Negar-se a auxiliar um filho da casa, quando o mesmo procura auxilio;                                                ::: Não respeitar a vida particular do Sacerdote da casa, levando a ele problemas fúteis, fora da casa; ::: Confundir a liberdade dada;                                                                                      ::: Confundir Umbanda com Nação Nagô, Batuque, Catimbó, Juremada;                                             ::: Candomblé, etc, etc, etc… Erros absurdos podem advir deste tipo de confusão. Valha-se do conhecimento dos fundamentos da Umbanda para poder ensinar aos demai                                 s;      ::: Pensar que a entidade com a qual está trabalhando é sempre mais importante que as outras entidades que trabalham na casa;                                                                                         ::: Animismo excessivo, o que é extremamente prejudicial ao médium e à casa;                              ::: Aproveitar e interferir nas comunicações entre a entidade e o consulente, usando e aplicando seus próprios conceitos e exprimindo suas opiniões pessoais;                                            ::: Nunca tomar a frente da entidade com a qual está trabalhando. Nunca pense que está incorporado, mas sim, tenha certeza disso antes de começar a trabalhar;                                          ::: Demandar contra qualquer pessoa.                                                                                               Os filhos da casa devem ter consciência sobre a manipulação de energia. A Umbanda não utiliza sua magia para prejudicar quem quer que seja. A Lei Divina se encarrega para que todos tenham o que merecem; Usar sangue ou sacrifício animal em qualquer tipo de trabalho. A Umbanda não se utiliza destes elementos para seus trabalhos. Não é sacrificando um animal ou usando sangue que se alcança a graça divina, pois nós não temos o direito de tirar a vida de quem quer que seja. Mistificação. Abusar da credibilidade, enganar, iludir, burlar, lograr e ludibriar. MÍSTICO = misterioso ou espiritualmente alegórico ou figurado. Adornos – estes objetos são geralmente de metal e podem causar distúrbios, visto que o médium necessita ter seus plexos nervosos isentos de quaisquer percalços que possam coibi-los em algo. E, também porque, a regra do umbandista é a simplicidade, nada de exibições, de vaidade e aparência fúteis. Casa espiritual não é casa de modas. Roupas insinuantes. Deve-se ter consciência que ao adentrar o templo, você está adentrando uma casa santa. Deve, então, livrar-se de pensamentos pecaminosos, contrários aos trabalhos espirituais. Roupas insinuantes são absolutamente negativas e dispensáveis aos trabalhos de qualquer casa espiritual. Não é mostrando o corpo ou a silhueta que o trabalho será bem desenvolvido, mas sim, completamente ao contrário. Aos médiuns iniciantes, não convém e é ato de pura irresponsabilidade chamar as entidades com as quais se está trabalhando fora da casa de trabalhos. Isto, além de irresponsável, pode ser extremamente perigoso, pois os médiuns iniciantes ainda não conhecem as vibrações energéticas das entidades e podem dar passagem a quiumbas ou afins sem saber. É fato que os médiuns, ao se encontrarem nos dias de trabalho, direcionam suas conversas, muitas vezes até inocentemente, a rumos antagônicos ao desenvolvimento dos trabalhos da casa. É preciso que os médiuns tenham consciência que a preparação para os trabalhos começam à 0:00 hora do mesmo dia (pelo menos) e que conversas diversas que não são afim ao trabalho que será desenvolvido começam por desestabilizar o equilíbrio da casa. Falta de conhecimento espiritual. As entidades valem-se do conhecimento dos médiuns para poderem se comunicar. Quando o médium pouco sabe, pouco estuda, as entidades pouco podem fazer pelo seu desenvolvimento e pelo próximo. Faz-se absolutamente necessário o estudo e a aquisição de conhecimento espiritual para atingir a própria evolução e, conseqüentemente, auxiliar as entidades em sua evolução espiritual. O conhecimento é a base do bom viver, é a estrutura de uma vida de sucessos. Atentem-se senhores (as) médiuns, que o conhecimento nunca será em demasia e é a única coisa que fará parte de cada um. As casas que possuem médiuns com alto grau de conhecimento espiritual, normalmente têm seus trabalhos muito bem desenvolvidos. Excesso de problemas na desincorporação. Muitos médiuns têm um péssimo hábito de mostrar problemas excessivos na incorporação ou desincorporação, muitas vezes somente para mostrarem-se o quão forte são, o quão fortes são suas entidades e para tomarem um pouco mais de atenção do Sacerdote da casa. Lembrem-se, senhores (as) médiuns que uma entidade que chega ao templo para trabalhar é normalmente uma entidade com alto grau de evolução e nunca faria um filho sofrer principalmente durante sua desincorporação. Descarregar o médium quando de sua partida não tem relação alguma com sofrimento deste. Estabilizar a energia do médium não é aplicar um choque. É comum encontrarmos nos templos médiuns de outras casas ou até mesmo médiuns que não se encontram trabalhando espiritualmente, terem a chance de receber suas entidades durante os trabalhos da casa. Acontece em muitos templos em que os capitães, mostrando absoluta falta de conhecimento e discernimento, mandarem estas entidades “subir”. Notem que, se uma entidade passou pelo Sr. Tranca-Ruas, por todos os Exús que guardam a casa durante os trabalhos e por todos os Oguns que ali estão rondando para a proteção da casa é muito provável que esta entidade tenha permissão para adentrar o templo (por algum motivo). Interessante é o fato de alguns capitães de templo mostrarem que possuem um conhecimento maior que as entidades que ali estão trabalhando. É preciso tomar muito cuidado com a autoridade dentro de um templo. Com entidades não afins ao trabalho deve-se mostrar energia e nunca desrespeito. Lembremo-nos que muitas vezes, durante os finais dos trabalhos, todas as entidades já sabem que devem deixar o recinto e desincorporar. Normalmente o que segura as entidades nos trabalhos são os próprios médiuns. Outras vezes faz-se necessário que a(s) entidade(s) fique(m) no templo para terminar de equilibrar o ambiente e os médiuns do trabalho, bem como os consulentes que ainda permanecem ali. Srs. capitães, muito cuidado com a autoridade para com as entidades e para com os filhos da casa. Um capitão de templo é aquele que detém bom conhecimento espiritual, é aquele que coloca ordem nos trabalhos e os conduz a um bom fim, nunca aquele que determina, dá ordens e abusa de sua autoridade. Fonte: Umbanda Sagrada http://umbanda.wordpress.com/   ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

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