IDOSOS E VELHOS
Você se considera uma pessoa idosa, ou velha? Acha que é a mesma
coisa? Pois então ouça o depoimento de um idoso de setenta
SER IDOSO OU SER VELHO
Idoso é quem tem muita idade; Velho é quem perdeu a jovialidade, a idade
No idoso causa a degenerescência das células, a velhice, a degenerescência do espírito.
Você é idoso quando se pergunta se vale a pena; Você é velho quando sem pensar, responde que não.
Você é idoso quando sonha; Você é velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende; Você é velho quando já não ensina.
Você é idoso quando se exercita; Você é velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente amor; Você é velho quando sente ciúmes.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida;
Você é velho quando todos os dias parecem o ultimo de uma longa jornada.
Você é idoso quando o seu calendário tem amanhãs; Você é velho quando
ele só tem ontem.
O idoso se renova a cada dia que começa; O velho se acaba a cada dia que termina,
pois, enquanto o idoso tem seus olhos postos no horizonte, de onde o sol desponta
e ilumina a esperança; O velho tem sua miopia voltada para as sombras do passado.
O idoso tem planos; O velho tem saudades. O idoso curte o que lhe resta da vida;
O velho sofre o que o aproxima da morte. O idoso leva uma vida ativa, plena de
projetos, e cheia de esperança. Para ele, o tempo passa rápido, mas a velhice
nunca chega. Para o velho, suas horas se arrastam destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso; As rugas do
velho são feias porque foram vincadas pela amargura.
Em suma, idoso e velho podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idades
diferentes no coração.
Que você, idoso, viva uma longa vida, mas nunca fique velho.
O estatuto do idoso é uma lei de proteção aos idosos que assegura-lhes:
Distribuição gratuita de medicamentos e próteses dentárias pelos poderes públicos;
Nos contratos novos feitos pelos planos de saúde não poderá haver reajustes em função da idade após os 60 anos;
Desconto mínimo de 50% no ingresso de atividades culturais e de lazer, além de preferência no assento aos locais onde as mesmas estão sendo realizadas;
Proibição e limite de idade para vagas de empregos e concursos, salvo os acessos em que a natureza do cargo exigir;
O critério para desempate de concursos será a idade, favorecendo-se aos mais velhos;
Idosos com 65 anos ou mais que não tiverem como se sustentar terão direito ao benefício de um salário mínimo;
Processos judiciais envolvendo pessoas com mais de 60 anos terão prioridades, nos programas habitacionais para aquisição de imóveis e transporte coletivo urbano e semi-urbano gratuito para maiores de 65 anos.
Para que a lei que deu vigor ao Estatuto do Idoso tenha real valor é necessário seguir todos itens citados acima.
CIDADANIA
O que é cidadania?
Cidadãos são acima de tudo pessoas que fazem parte da sociedade e estabelecem seus valores como pessoas dignas.
A cidadania tem dois aspectos: (1) o institucional, porque envolve o reconhecimento explícito e a garantia de certos direitos fundamentais, embora sua institucionalização nunca seja constante e irredutível; (2) e o processual, porque as garantias civis e políticas.
Para poder explicar melhor sobre a cidadania vamos citar um exemplo. Antigamente só quem poderia votar eram homens e maiores de 21 anos ou seja, mulheres não faziam parte da cidadania, mas hoje em dia, existe uma lei que obriga todos a votarem, é por isso que se deve respeitar o outro, porque estamos lidando com cidadãos.
Outro exemplo fundamental é quando nascemos e somos registrados, já nos tornamos cidadãos e temos nossos direitos, mas somos realmente considerados cidadãos quando tiramos o título de eleitor e a carteira de identidade, então nos integramos realmente como parte da cidadania.
O idoso e a sociedade
Por: Edite Nascimento Lopes
O abandono ao idoso no Brasil se intensifica na precariedade da assistência prestada pelo Estado.
Muitas vezes sabemos que os nossos velhinhos são excluídos de tudo, só que isso ocorre devido a falta de consciência.
Se nós jovens pararmos para pensar que futuramente iremos ficar velhos, procuraríamos dar valor a convivência com idosos.
Quem é que quer ser tratado como um objeto sem valor? Ninguém.
Pois é isso que está acontecendo no Brasil. Muitas famílias levam os idosos para morar em asilos e quando eles chegam lá acabam sendo tratados como animais.
Muitos deles não têm uma boa alimentação, um bom tratamento médico e nem psicológico. E conseqüentemente acabam provocando a morte antecipada dos nossos velhinhos.
O Brasil deveria investir mais recurso diante dessa situação, porque se calcularmos a porcentagem de idosos está aumentando cada vez mais.
O governo ajuda aos idosos. Existe uma lei que os defendem mas, ainda precisa se fazer mais por eles. O Estatuto do Idoso é um conjunto de leis que tem por objetivo defender e proteger aos cidadãos que já atingiram uma certa meta de idade.
Em nossa lei brasileira é considerado idoso aquele que tem igual ou acima de 60 anos. O estatuto existe para que não se deixe no esquecimento, é uma prova que os idosos tem direitos que devem ser cumpridos.
Quanto à saúde diz-se que os idosos devem ter tudo que necessitam, como um atendimento médico gratuito. O estatuto do idoso diz que o governo deve ter uma atenção maior para com os idosos.
Em caso de suspeita de maus tratos a idosos deve-se avisar alguma autoridade local. Deve-se ter a participação do idoso nas atividades culturais e de lazer, e seus direitos lhes diz que deve pagar apenas metade ou ter seus assentos assegurados. Mesmo tendo seus direitos descritos em estatuto ainda há preconceito ao idoso no que diz respeito ao trabalho, porém eles podem exigir exercer algumas atividades que estiverem ao seu alcance, considerando suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.
RESUMO
“Nosso corpo e suas fases”
Velho não quer dizer doente, geralmente associamos velhice a enfermidade. Sabe-se que há mais debilitação física e doenças entre as pessoas de 80 anos do que entre as pessoas jovens.
Algumas condições são especialmente comuns entre os velhos.
A artrite e o reumatismo constituem importantes exemplos do tipo de aflição física comumente definido como crônica e encontradas com mais freqüência entre pessoas idosas.
É cômodo, mas não exato, concluir que a velhice, em si represente uma espécie de enfermidade generalizada.
Tem havido, estudos bem planejados que ajudam a estabelecer a distinção entre velhice e doença. Uma das mais importantes dentre essas investigações foi dirigida por uma eminente equipe de médicos e psicólogos.
Encontram-se, entretanto, algumas diferenças nítidas mesmo entre o mais saudável dos velhos e os jovens .
LAÇO E ABRAÇO
Meu Deus!!! Como é engraçado!...
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas? Se enrosca...
Mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando...
devagarinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E na fita que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz - romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita,sem perder nenhum pedaço.
Então o amor é isso...
Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.
Autor IVETE TAYAR
Visão dos idosos é amarelada
Além de enxergar menos, o tom amarelo é o mais ressaltado em tudo que eles vêem. Por isso, iluminação para a terceira idade requer atenção.
A iluminação de ambientes ocupados por idosos exige cuidados especiais para que eles desfrutem de conforto e seguranca. Essa foi a constatação do engenheiro Gilberto José Correa Costa, no Seminário Internacinal Multilux, em Belo Horizonte. No curso que ministrou sobre o tema, ele discorreu sobre as alterações que ocorrem no corpo dos idosos. As principais mudancas são as seguintes:
1) a visão fica mais turva. Com 80 anos a capacidade de captar as informações e transmiti-las cai em 75% comparado com a visão que temos aos 25 anos, explicou ele. A pupila fica menor e a distância focal aumenta;
2) no olho do idoso o cristalino fica mais denso e absorve mais os azuis, e, assim, ele passa a enxergar mais amarelo;
3) aumenta a sensibilidade a ofuscamento (ele fica menos tolerante a brilhos).
Pelas razões acima, um lugar onde vivem idosos precisa de praticamente o dobro de luz que o usual. Essa luz também deve ser mais branca-azulada, com temperatura de cor mais elevada. Deve-se evitar superfícies (tampos ou pisos) brilhantes. Além disso, a luz ideal para o idoso é a indireta -- mais forte e com menos brilho. Como os idosos caminham olhando para baixo, sinalizações e placas devem ficar nessa parte do campo visual. O engenheiro Gilberto José Correa Costa escreveu um livro onde discorre sobre o assunto: "Iluminação Econômica - cálculo e avaliação", da Lume Arquitetura.
Reportagem: Joana Baracuhy
[an error occurred while processing this directive]
No humor não existe coisa mais engraçada do que pessoas que não sabem dançar tentando dançar, um vovô muito carismático resolveu se exibir para os netos fazendo uma performance de música eletrônica. Confira:
Por que muitos tratam os IDOSOS como INVISÍVEL?
Já não sei em que data estamos,
Nesta casa não há folhinhas e, em minha memória
tudo está revolto. As coisas antigas foram desaparecendo.
E eu também fui apagando sem que ninguém se desse conta.
Quando a família cresceu, me trocaram de quarto.
Depois, me passaram a outro menor ainda acompanhada
de minhas netas. Agora ocupo a edícula,
no quintal de trás.
Prometeram-me trocar o vidro quebrado da janela,
mas se esqueceram. E nas noites, por ali sopra
um ventinho gelado que aumenta minhas dores
reumáticas.
Um dia a tarde me dei conta que minha voz desapareceu.
Quando falo, meus filhos e meus netos não me respondem.
Conversam sem olhar para mim, como se eu não estivesse com eles.
Às vezes, digo algo, acreditando que apreciarão meus conselhos.
Mas não me olham, não me respondem. Então me retiro para o meu
canto antes de terminar a caneca de café.
O faço para que compreendam que estou enojada,
para que venham procurar-me e me peçam perdão...
Mas ninguém vem. No dia seguinte lhes disse:
- Quando eu morrer, então sim vão sentir minha falta
E meu neto perguntou:
-Estás viva, vovó? (rindo-se).
Estive treis dias chorando em meu quarto,
até que uma certa manhã, um dos meninos entrou
a jogar umas rodas velhas...
Nem o bom dia me deu.
Foi então quando me convenci de que sou invisível.
Uma vez, os meninos vieram dizer-me que no dia seguinte
iríamos todos ao campo. Fiquei muito feliz.
Fazia tanto tempo que não saía!
Fui a primeira a levantar. Quiz arrumar as coisas com calma.
Nós, os velhos tardamos muito, assim, me ajeitei a tempo
para não atrasá-los.
Em pouco tempo, todos entravam e saiam da casa correndo,
jogando bolas e brinquedos no carro.
Eu já estava pronta e muito alegre.
Parei na porta e fiquei esperando.
Quando se foram, compreendi que eu não estava convidada.
Talvez porque não cabia no carro.
Senti como meu coração se encolhia, o queixo tremia
como alguém que tinha vontade de chorar.
Eu os entendo. São jovens. Riem, sonham, se abraçam, se beijam.
E eu... Antes beijava os meninos, me agradava tê-los nos braços,
como se fossem meus. E, até cantava canções de berço que havia
esquecido. Mas um dia...
Minha neta acabava de ter um bebê.
Me disse que não era bom que os velhos beijassem
aos meninos por questões de saúde.
Desde então, não me aproximei mais deles.
Tenho tanto medo de contagiá-los!
Eu os bendigo a todos e os perdôo, porque...
que culpa eles têm, de que eu tenha me tornado invisível?
Silvia Castillejon Peral
DAFA - Departamento de Assuntos da Família
Já presenciei situações em que jovens debocharam de pessoas mais velhas por estarem em ambientes geralmente freqüentados mais por jovens, como se eles (os de mais idade) não tivessem o direito de estar ali. Esse desrespeito para com os idosos é demonstração de ignorância e de falta de consciência de si mesmo. Posto que, a não ser que desencarnemos precocemente, o que não é de nosso desejo, chegaremos às idades mais maduras.
Se em nossas famílias professamos o conhecimento do Espiritismo, certamente sabemos que uma criança, antes de ser uma criança é um Espírito. Esse espírito certamente, já viveu muitas vezes. Logo, o Espírito que anima uma criança pode ser bastante velho e o número de experiências que ele passou nas muitas encarnações anteriores vai refletir-se no seu grau de inteligência e de evolução moral.

Grande número de pessoas têm medo da velhice. Em um texto da página “momento” da FEP, consta que se usa a expressão “Terceira Idade” para causar menos impacto, já que a velhice é relacionada com a redução das forças físicas, menor resistência do organismo às doenças e, em muitos casos, redução da capacidade mental, dependência dos outros nas necessidades pessoais e proximidade da morte.

É verdade que na velhice nos locomovemos mais lentamente, temos mais dificuldades em muitas coisas, mas isso não significa que devemos parar a nossa escalada. Sempre temos uma missão muito importante na nossa vida: a missão de nos tornarmos melhor. A oportunidade de cumprir essa missão ocorre em cada dia da nossa vida, desde os primeiros, até os últimos dias.
Quando temos objetivos, curiosidades, sonhos, esperanças, nos sentimos sempre muito vivos. Temos entusiasmo, alegria, ânimo em função da nossas motivações frente à vida. Por outro lado, a vida é eterna. Quem envelhece é o corpo. O Espírito é sempre jovem. Basta querermos manter a juventude do nosso espírito e teremos sempre o entusiasmo juvenil, independente da idade que tivermos. Tudo que aprendemos tem utilidade, assim, ainda que não se tenha a expectativa de viver muito nesta existência, vamos estar sempre aprendendo, pois nas vidas futuras os aprendizados de hoje surgirão como dons inatos.

Todos os tempos são os “nossos tempos” e devemos viver sempre com a energia e a curiosidade da criança, com o espírito de mudança do jovem e a serenidade do velho, sem confundir serenidade com acomodação. Serenidade no sentido de paciência, calma, sem perder de vista todas as conquistas que sempre podemos fazer no campo do Espírito.
DESRESPEITO AOS IDOSOS

.jpg)
O fato é que os idosos, os aposentados no Brasil são tratados como “trastes velhos” que não servem para nada, pelo menos é o que deixam transparecer os governantes, pelo desrespeito com que a eles se referem, especialmente na parte financeira. Agora, também nas filas bancárias, pois em outras eles já são desrespeitados. Isto sem levar em conta os posicionamentos pessoais que demonstram falta de educação, pois muitos jovens não dão vez de maneira nenhuma aos idosos. No transporte coletivo não cedem lugar para os idosos, fazendo-os a viajar em pé. Enfim, a falta de educação e, especialmente, de consideração é uma triste realidade entre nós brasileiros. Isto parece encalacrado em cada um de nós, o que é lamentável.
José Domingos Borges Teixeira
Zé Domingos
Idoso tem que ser feliz
Dança ajuda a exercitar mente, concentração e memória
Por: Wanda Patrocin
|
Arte, Gerontologia |
Ser idoso ou idosa
Ser idoso é ter maturidade e vida longa
É ter fé, amor e esperança
É alguém precioso para Deus
É digno de carinho, respeito, e muita honra. Ser idoso é refletir sobre a vida
É relembrar das vitórias e conquistas
É consciente, experiente, e preparado
É viver o presente e se libertar do passado
Ser idoso e idosa
É ser senhor e senhora
É lutar por dias melhores
É ter as suas perdas e suas glórias
Ser idoso ou idosa
É contar a sua própria história
É contemplar a beleza da velhice
É ficar na memória
Ser idoso ou idosa
É ser jovem de espírito
É se valorizar a cada momento
É chamado a ser seguidor de Jesus Cristo.
de Sidney Alves das Virgens
Divisópolis - MG - por correio eletrônico
**********************************************************************************************
IDOSO
Não importa a idade
Terceira idade, idade da sabedoria e da experiência!
Vida que merece ser vivida,
Não importa a idade.
Terceira idade, vida que merece ser bem vivida, curtida.
Vida que merece respeito, carinho e atenção
De todos que um dia, também lá, chegarão.
Vida que exige família, renda, saúde e educação.
Moradia, ocupação e diversão.
Com Deus sempre presente em cada coração
Para que a vida seja vivida com dignidade e satisfação.
Terceira idade, por que não aceitá-la?
Por que não enfrentá-la?
Por que deixá-la passar se cada estação da vida
Tem o seu perfume, o seu encanto
E a sua luz que faz a vida brilhar?
É preciso ter sempre consigo a esperança
E a vontade de lutar
Pelo direito à vida, que é sagrado, mas que é necessário conquistar.
Terceira idade, vida que merece respeito, carinho e atenção
De todos que um dia, também lá, chegarão.
Precisamos, pois, sensibilizar com mais fervor
Família, poderes públicos e sociedade para que entendam
Que não basta fazer leis, se na prática, esquecem de aplicar.
Que não basta falar de amor, solidariedade e atenção
Se os que estão na terceira idade,
Ainda sofrem o peso da discriminação,
Do desrespeito e o não reconhecimento do seu valor
Como gente, cidadão.
Não importa a idade,
Cada estação da vida merece ser vivida com dignidade
E satisfação.
Terceira idade, caminhemos de mãos dadas
Envolvendo crianças, jovens e adultos,
Família, poderes públicos e sociedade
Buscando construir coletivamente
O sonho de uma realidade,
Para que a pessoa idosa seja vista como gente
E não como um fardo a ser carregado.
Seja vista como cidadã que pensa e pode ser útil e competente
Se a sua vida for com dignidade preservada.
Terceira idade, vida que merece ser vivida, não importa a idade.
de Liduina Felipe de Mendonça Fernandes
Mossoró - RN - por correio eletrônico
INTERESSANTE (LEIA)
Estudo indica que cérebro "encolhe" dez anos antes
do diagnóstico da doença de Alzheimer
Comparação de cérebro saudável e afectado por Alzheimer
Um estudo publicado na revista "Neurology" indica que algumas partes do cérebro afectadas pelo Alzheimer começam a encolher dez anos antes de esta doença degenerativa incurável poder ser diagnosticada.Embora sejam ainda resultados preliminares, os investigadores consideram que, futuramente, esta descoberta poderá permitir, com ajuda da ressonância magnética (RM), determinar quais são as pessoas que apresentam maior risco de desenvolver a doença, às vezes hereditária.
Neste trabalho, os investigares mediram, através de RM, as zonas cerebrais geralmente afectadas pelo Alzheimer de 64 pessoas saudáveis, sem problemas de memória ou outros sintomas de demência, sendo que todos os participantes do estudo foram acompanhados pelos especialistas por um período de sete a 11 anos.
Neste trabalho, os investigares mediram, através de RM, as zonas cerebrais geralmente afectadas pelo Alzheimer de 64 pessoas saudáveis, sem problemas de memória ou outros sintomas de demência, sendo que todos os participantes do estudo foram acompanhados pelos especialistas por um período de sete a 11 anos.
Os cientistas constataram que as pessoas com menor espessura do córtex tinham grandes hipóteses de contrair a doença, em comparação às que possuíam as mesmas partes cerebrais mais espessas.Assim, no grupo de 11 elementos que tinham as zonas cerebrais estudadas mais modestas, 55 por cento desenvolveram a doença de Alzheimer. Por outro lado, nenhum paciente do grupo de nove pessoas com maiores espessuras dessas mesmas partes do cérebro foi alvo desta doença neurodegenerativa. No grupo dos indivíduos com um tamanho médio dessas regiões cerebrais, 20 por cento contrairam a doença.
"Estes dados são um indicador potencialmente importante das primeiras mudanças relacionadas com o Alzheimer e podem ajudar a prever quais são as pessoas com maior risco de sofrer desta doença e talvez também determinar quando se vai dar a manifestação da doença", explicou Bradford Dickerson, investigador da Universidade de Harvard e primeiro autor do estudo.
"Estes dados são um indicador potencialmente importante das primeiras mudanças relacionadas com o Alzheimer e podem ajudar a prever quais são as pessoas com maior risco de sofrer desta doença e talvez também determinar quando se vai dar a manifestação da doença", explicou Bradford Dickerson, investigador da Universidade de Harvard e primeiro autor do estudo.

Primeiro estudo epidemiológico sobre Parkinson em Portugal
Dia Mundial do Doente de Parkinson com várias iniciativas
Em Portugal, 20 mil portugueses sofrem de Parkinson

“Até à data, não há evidência de quaisquer estudos epidemiológicos de base populacional realizados em território nacional para determinar a prevalência de Parkinson. Torna-se por isso essencial a implementação de um estudo epidemiológico para o desenvolvimento de estratégias de saúde adaptadas ao real número de doentes”, disse Joaquim Ferreira, neurologista do Hospital de Santa Maria e coordenador científico do estudo.
A APDPk promoveu, ontem, uma corrida de sensibilização para a doença, à mesma hora, em Lisboa, Faro, Coimbra, Leiria e Maia. Depois de na primeira edição terem sido percorridos mais de nove mil quilómetros e participado 12 cidades e cinco mil pessoas em todo o mundo, este ano o objectivo da «Corrida Contra o Parkinson» é ainda mais ambicioso: percorrer 40 mil quilómetros, que simbolicamente representam a volta ao mundo.
“Esta iniciativa é muito importante para que as pessoas conheçam esta doença e compreendam as dificuldades que os doentes e familiares têm de ultrapassar no dia-a-dia. Todos juntos podemos unir forças e contribuir para melhorar as condições de vida dos portadores desta doença”, refere Helena Machado, presidente da APDPk.
Estas acções inserem-se nas comemorações do Dia Mundial do Doente de Parkinson, que se celebram hoje. Este dia corresponde à data de nascimento de James Parkinson, o médico inglês que, em 1817, identificou e descreveu os sintomas da doença que viria a receber o seu nome.
A doença de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa do sistema nervoso central, para a qual ainda não existe cura. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atingindo mais de uma em cada mil pessoas na Europa. Em Portugal, cerca de 20 mil portugueses sofrem de doença de Parkinson.
RECEITA INTERESSANTE!
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário