POSTAGENS/ ARTIGOS ALEATÓRIOS

sexta-feira, 15 de abril de 2011

KIOSQUE DA PAZ

Em busca da Paz

Quando o esforço é verdadeiro o resultado é profícuo. O universo agradece o empenho nos oferecendo mais possibilidades de trabalho e crescimento. O momento então é de paz e assim como o frio do inverno dá lugar às flores e o calor da primavera, a vida reverencia o bom homem que absorve o ensinamento da lida, no esforço do esmero pelo aprimoramento próprio pelo bem comum.
O crescimento se dá de forma gradual e lenta e quando temos perseverança ele é continuo e intenso. A descoberta da vida em nosso interior e o exercício de nossa vontade maior nos leva inevitavelmente ao embate entre a nossa alma e a nossa personalidade e quando este encontro se dá com a submissão da nossa personalidade à vontade maior da alma, tudo de bom acontece.
Mantendo sempre o equilíbrio, centrando a nossa atenção ao alento que nos alimenta a cada instante, abrimos o campo da nossa consciência e a nossa percepção consegue atingir regiões mais recônditas em nosso universo ubíquo.
Mantendo a nossa ligação com a fé verdadeira no Criador nos mantemos distantes das forças involutivas da vida e podemos crescer mais rapidamente. Lembremo-nos que os tempos estão aí, não sabemos o que pode acontecer nem sabemos para onde vamos. Nos prepararmos da melhor forma para a partida é a única maneira de nos assegurarmos que estaremos prontos no momento certo.
Autor: Desconhecido

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É tempo de mudar

E perguntaram para Deus...
O que mais te intriga nos seus humanos?
Deus respondeu:
Eles fartam-se de ser criança e tem pressa de crescer, depois suspiram por voltar a ser criança.
Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
Pensam tão ansiosos no futuro que descuidam do presente e assim, não vivem o presente e nem o futuro...
Vivem como se fosse morrer e morrem como se não tivessem vivido...
Reflita sobre isso, pois você ainda tem tempo para acertar sua vida, todos os dias quando você
acordar receba o mais belo de todos os presentes...
A dadiva da vida...
Deus lhe deu e você à administra, faça com que realmente valha a pena...
Autor: Monge Tibetano Dalai Lama

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Paz interior

A paz começa no interior de cada um.
Esta lá dentro de cada alma como uma sementinha esperando para germinar, crescer e fluir;
Só precisam lhe proporcionar boas condições, um meio ambiente certo e o tratamento necessário para ela desabrochar.
Aquiete-se e crie condições certas.
Aquiete-se e de a ela oportunidade para se enraizar.
Quando ela se sentir bem firme, continuará a crescer, mas seus tenros brotos precisam ser ajudados e protegidos com muito carinho.
Portanto, você guarda a chave para a paz do mundo dentro de você.
Não perca tempo com o caos e a confusão do mundo.
Mas comece a pôr ordem em seu próprio interior.
Transforme o caos e a confusão de sua vida em
Paz, Serenidade e Tranquilidade;
Torna-se membro útil da sociedade e do mundo em que você vive.
Comece com você mesmo, num ponto onde você sabe que terá sucesso, e depois espalhe a paz para fora de você.

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Aconteça o que acontecer

Aconteça o que acontecer, esteja em paz com você mesmo.
Aconteça o que acontecer, medite sobre a sua postura perante a vida, diante do seu próximo.
Aconteça o que acontecer, esteja alerta aos seus sentimentos em relação a si e aos outros.
Aconteça o que acontecer, esteja em paz com Deus, que o criou e que quer-lhe bem.
Aconteça o que acontecer, esteja feliz, porque a vida é a melhor escola para que você cresça.
Aconteça o que acontecer, esteja em todos os corações com sua bondade, sua generosidade e sua doação.
Aconteça o que acontecer, esteja ativa na vida, pois passiva e trancada, nada lucrarás, a não ser, a estagnação.
Aconteça o que acontecer, ame, apoie, agasalhe, ajude ao próximo.
Aconteça o que acontecer, esteja em paz.
Autor: Desc onhcido

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Paz
Deseje Paz e tenha paz...
A coisa que as pessoas mais querem é a paz!!!
Num mundo como este a PAZ é muito difícil, é muito concorrida.
É muito desejado...Um canto de sossego para descansar, e que tenha muita paz
no mundo industrial não existe.
desejo muita
PAZ
Paz na alma; no espirito; no coração.
apenas as pessoas certas podem ter alguma paz,
alguma, pois as pessoas erradas podem acabar com a paz das pessoas certas...
PAZ
para todos é o que temos que desejar...
Autor: Desconhecido
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Alegria



Abandonemos o habito de dizer que tudo vai "mais ou menos"

Curioso verificar em nossos dias, como é freqüente falar da alegria como
algo ausente ou até mesmo raro. Comprovamos isso quando temos a oportunidade
de conversar com as pessoas; grande maioria delas nos dá a impressão de
estarem afogadas nos problemas, dificuldades ou seria simplesmente o hábito
de dizer que as coisas estão indo no "mais ou menos"?
Isso parece com que a alegria fosse impossível ou irreal; considerando que é
muito agradável estar próximos daqueles que "espelham" a alegria e que
ninguém em sã consciência gosta da solidão, esforçamo-nos então a lutarmos
ferozmente em não permitir os maus momentos e as tristezas, - que todos nós
estamos sujeitos, roubem o brilho de nossa alegria.


"Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus
pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem e um tesouro inesgotável
de santidade. A alegria do homem torna mais longa a sua vida" (Eclo. 30, 22-23)



A Alma também

Casas de saúde espalham-se em todas as direções com o objetivo de sanar as moléstias do corpo e não faltam enfermos que lhes ocupem as dependências. Entretanto, as doenças da alma, não menos complexas, escapam aos exames habituais de laboratório e, por isso, ficam em nós, requisitando a medicação, aplicável apenas por nós mesmos.
Estimamos a imunização na patologia do corpo.
Será ela menos importante nos achaques do espírito?
Surpreendemos determinada verruga e recorremos, de imediato, à cirurgia plástica, frustrando calamidades orgânicas de extensão imprevisível.
Reconhecendo uma tendência menos feliz em nós próprios é preciso ponderar igualmente que o capricho de hoje não extirpado será hábito vicioso amanhã e talvez criminalidade em futuro breve.
Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia capaz de esgotar-nos as forças.
Tratemos também de nossa afeição temperamental para que a impulsividade não nos induza à ira fulminatória.
Tonificamos o coração, corrigindo a pressão arterial ou ampliando os recursos das coronárias a fim de melhorar o padrão de longevidade. Apuremos, de igual modo, o sentimento para que emoções desregradas não nos precipitem nos desvãos passionais em que se aniquilam tantas vidas preciosas.
Requintamo-nos, como é justo, em assistência dentária na proteção indispensável.
Empenhemo-nos de semelhante maneira, na triagem do verbo para que a nossa palavra não se faça azorrague de sombra.
Defendemos o aparelho ocular contra a catarata e o glaucoma. Purifiquemos igualmente o modo de ver. Preservamos o engenho auditivo contra a surdez.
No mesmo passo, eduquemos o ouvido para que aprendamos a escutar ajudando.
A Doutrina Espírita é instituto de redenção do ser para a vida triunfante. A morte não existe.
Somos criaturas eternas. Se o corpo, em verdade, não prescinde de remédio, a alma também.

* * *

Aborto Delituoso



A Parentela Corporal e a Parentela Espiritual

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprind
Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião. Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais...
Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...
Assassínios, conflitos, ludíbrios e assaltos de todo jaez criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de ignorância e delinqüência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza...
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.

Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!
Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Religião dos Espíritos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
14a edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 2001.


o-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências (Capitulo IV, no.13).
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui meus verdadeiros irmãos." Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.
* * *
Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
112a edição. Capitulo XIV, no.8. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.




Casamento e Divórcio

Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.
A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.
Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.
* * *
Waldo Vieira. Da obra: Sol nas Almas.
Ditado pelo Espírito André Luiz.


Correta Visão da Vida

Quando a criatura se resolve por diluir o véu da ignorância, que encobre a realidade da vida espiritual, começa a libertar-se da mais grave cegueira, que é a propiciada pela vontade. Cegos não são apenas aqueles que deixaram de enxergar; senão todos quantos se recusam a ver, sendo piores os que fogem das evidências a fim de permanecerem na escuridão.
A vida, por sua própria gênese, é de origem metafísica, possuindo as raízes poderosamente fincadas no mundo transcendental, que é o causal. Expressando-se na condensação da energia, que se apresenta em forma objetiva, não perde o seu caráter espiritual; elo contrário, vitaliza-se por seu intermédio.
Quando a consciência acorda e as interrogações surgem, aguardando respostas, as contingências do prazer fugaz e sem sentido cedem lugar a necessidades legítimas, que são as responsáveis pela estruturação do ser profundo, portanto, imortal.
Simultaneamente, os valores éticos se alteram, surgindo novos conceitos e aspirações em favor dos bens duradouros, que são indestrutíveis, e passíveis de incessantes transformações para melhor, na criatura.
Desperta-se-lhe então a responsabilidade, e a visão otimista do progresso assenhoreia-se de sua mente, estimulando-a a crescer sem cessar. A sensibilidade se lhe aprimora e seu campo de emoções alarga-se, enriquecendo-se de sentimentos nobres, que superam as antigas manifestações inferiores, tais o azedume, a raiva, o ressentimento, a amargura, a insatisfação...
Porque suas metas são mediatas, a confiança aumenta em torno da Divindade e as realizações fazem-se primorosas, conquistando sabedoria e amor, de que se exorna a fim de sentir-se feliz.
*
Quando a criatura se encontra com a realidade espiritual, toda uma revolução se lhe opera no mundo interior.
Dulcifica-se o seu modo de ser e torna-se afável.
Tranqüiliza-se ante quaisquer acontecimentos, mesmo os mais desgastantes, porque sabe das causalidades que elucidam todos os efeitos.
Nunca desanima, porque suas realizações não aguardam apoio ou recompensas imediatas.
Identifica no serviço do bem os instrumentos para conseguir a perfeita afinidade com o amor, e doa-se.
Na meditação em torno dos desafios existenciais ilumina-se, crescendo interiormente, sem perigo de retrocesso ou parada.
Descobre no século os motivos próprios para a evolução e enfrenta-os com alegria, dando-se conta que viver, no mundo, é aprender sempre, utilizando com propriedade cada minuto e acontecimento do cotidiano.
Usa as bênçãos da vida, porém, não abusa, de cada experiência retirando lições que incorpora às aquisições permanentes.
Acalma as ansiedades do sentimento, por compreender que tudo tem seu momento próprio para acontece; e somente sucede aquilo que se encontra incurso no processo da evolução.
Aprende a silenciar, eliminando palavras excessivas na conversação, e, logrando equilíbrio mental, produz o silêncio mais importante.
Solidário em todas as circunstâncias, não se precipita, nem recua.
Conquista a paz e torna-se irmão de todos.
*
Quando a criatura compreende que se encontra na Terra em trânsito, realizando um programa que se estenderá além do corpo, na vida espiritual, realiza o auto-encontro, e, mesmo quando experimenta o fenômeno da morte, defronta a vida sem sofrer qualquer perturbação ou surpresa, mergulhando na Amorosa Consciência Cósmica.
*
Certamente, pensando em tal realidade, propôs Jesus. - Busca primeiro o Reino de Deus e Sua justiça, e tudo mais te será acrescentado.
Despertar para a vida é imperativo de urgência, que não podes desconsiderar.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1994.

Em Família Espiritual

"Porque vês o argueiro no olho de teu
irmão, sem notar a trave que está no
teu próprio?"
(Mateus, 7:3)
Quanto mais nos adentramos no conhecimento de nós mesmos, mais se nos impõe a obrigação de compreender e desculpar, na sustentação do equilíbrio em nós e em torno de nós.
Daí a necessidade da convivência, em que nos espelhamos uns aos outros, não para criticar-nos, mas para entender-nos, através de bendita reciprocidade, nos vários cursos de tolerância, em que a vida nos situa, no clima da evolução terrestre.
Assim é que, no educandário da existência, aquele companheiro:
que somente identifica o lado imperfeito dos seus irmãos, sem observar-lhes a boa parte;
que jamais se vê disposto a esquecer as ofensas de que haja sido objeto;
que apenas se lembra dos adversários com o propósito de arrasá-los, sem reconhecer-lhes as dificuldades e os sofrimentos;
que não analisa as razões dos outros, a fixar-se unicamente nos direitos que julga pertencer-lhes;
que não se enxerga passível de censura ou de advertência, em momento algum;
que se considera invulnerável nas opiniões que emita ou na conduta que espose;
que não reconhece as próprias falhas e vigia incessantemente as faltas alheias;
que não se dispões a pronunciar uma só frase de consolação e esperança, em favor dos caídos na penúria moral;
que se utiliza da verdade exclusivamente para ameaçar ou ferir...
Será talvez de todos nós aquele que mais exija entendimento e ternura, de vez que, desajustado na intolerância, se mostra sempre desvalido de paz e necessitado de amor.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ceifa de Luz.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1980.

Evangelho em Casa

O culto público da fé religiosa é o mostruário brilhante do conhecimento e da educação, mas, o culto em casa é a laboriosa oficina de aperfeiçoamento do cárater, na qual perdemos antigas e contudentes arestas, melhorando-nos em espírito, uns a frente dos outros.
No santuário da praça, o Mestre nos fala a inteligência, mas, no altar doméstico, o Senhor nos fala ao coração.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Indugência.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
IDE.

Irmãos em Perigo

Os que pretendem transformar o próximo, de um dia para outro a golpes verbais. Os que descobrem pareceres inteligentes e bons conselhos para todas as pessoas, distraídos dos problemas que lhes são próprios.
Os que colocam a mente em outro mundo, a maneira absoluta, sem atender aos deveres do mundo em que respiram.
Os que permanecem incessantemente preocupados em se defenderem.
Os que reconhecem a grandeza das verdades divinas, mas jamais dispõem de tempo para cultivá-la, em favor da própria iluminação.
Os que adiam indefinidamente para amanhã o serviço da compreensão e do amor ao próximo.
Os que se sentem senhores exclusivos de todos os trabalhos no campo da caridade, sem distribuir oportunidades de serviço aos outros.
Os que declaram perdoar a ofensa, mas que nunca conseguem esquecer o mal.
Os que encontram ensejo de se entediarem da vida.
* * *
André Luiz
(Mensagem retirada do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier)




Nas Conversações

Não se irrite com o interlocutor, se não lhe corresponde à expectativa. Talvez não tenha sido você suficientemente claro na expressão.
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Se o interpelado não atende, de pronto, cale as reclamações. É provável que ele seja gago e, se o não for, a descortesia é uma infelicidade em si mesma.
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Quando alguém não lhe der a informação solicitada, com a presteza que você desejaria, não se aborreça. Recorde que a surdez pode atacar a todos.
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Evite os assuntos desconcertantes para o ouvinte. Todos temos zonas nevrálgicas no destino, sobre as quais precisamos fazer silêncio.
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Não pergunte a esmo. Quem muito interroga, muito fere.
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Cultive a delicadeza com os empregados de qualquer instituição ou estabelecimento, onde você permaneça de passagem. Sua mente, quase sempre, está despreocupada em semelhantes lugares e ignora os problemas de quem foi chamado a servi-lo.
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Seja leal, mas fuja à franqueza descaridosa. A pretexto de ser realista, não pretenda ser mais verdadeiro que Deus, somente de cuja Autoridade Amorosa recebemos as revelações e trabalhos de cada dia.
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Se o companheiro lhe fere o ouvido com má resposta, tenha calma e espere o tempo. Possivelmente já respondeu com gentileza noventa e nove vezes a outras pessoas, ou, talvez, acabe de sofrer uma perda importante.
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Ajude, conversando. Uma boa palavra auxilia sempre.
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Lembre-se de que o mal não merece comentário em tempo algum.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.







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